O Papel do Design na Humanização de Soluções Tecnológicas em Saúde
O design tem desempenhado um papel crucial na interseção entre tecnologia e saúde, desde os primórdios da medicina moderna. No século XIX, a invenção de dispositivos como o estetoscópio por René Laennec não apenas ampliou as capacidades diagnósticas, mas também introduziu um elemento de interação mais humana no cuidado médico. Frequentemente, o design simbólico do estetoscópio representa o equilíbrio entre funcionalidade e empatia, tendo-se tornado um ícone no desenvolvimento da relação médico-paciente.
Já no século XX, a criação de equipamentos como incubadoras neonatais e desfibriladores representou não apenas avanços tecnológicos, mas também uma preocupação crescente com a experiência humana. A ergonomia e a usabilidade começaram a ser vistas como componentes essenciais para garantir que a tecnologia fosse acessível não apenas para profissionais de saúde, mas também para os pacientes.
Nos anos recentes, projetos como o redesign da bomba de insulina pela Medtronic trouxeram o conceito de “design centrado no utilizador” para o centro do desenvolvimento tecnológico. Estes dispositivos agora priorizam interfaces intuitivas e conforto no uso, reduzindo a ansiedade dos pacientes crónicos e promovendo uma experiência mais humanizada.
Outro exemplo é o Philips Ambient Experience, que reimagina espaços hospitalares como salas de ressonância magnética. A incorporação de iluminação ajustável, sons relaxantes e visuais interativos diminui o stress e melhora a experiência dos pacientes, sobretudo de crianças.
Empatia gera experiência e impacto clínico
Hoje, com a crescente digitalização dos cuidados de saúde, o design tem o desafio de reconciliar o avanço tecnológico com as necessidades humanas. Empresas como a Everythink promovem essa transformação, oferecendo soluções que integram design estratégico e interação intuitiva. Desde interfaces de sistemas hospitalares a dispositivos móveis para monitorização de saúde, a humanização é colocada no centro do processo criativo.
Na Everythink, o foco é garantir que cada solução não apenas funcione tecnicamente, mas também ressoe emocionalmente com os utilizadores. Nestes projetos procura-se que o design, fundamentado na empatia, crie a melhor experiência para os pacientes, enquanto otimiza os processos clínicos.
Tecnologia sempre com a pessoa no centro
O futuro do design em saúde aponta para soluções ainda mais integradas e personalizadas. A profusão do uso de ferramentas de inteligência artificial e realidade aumentada permitirão experiências mais imersivas e adaptadas às necessidades individuais. Porém, é imperativo que o design não perca de vista o fator humano, mantendo a empatia e a inclusão como pilares fundamentais.
A Everythink será um motor deste movimento, combinando inovação tecnológica com uma abordagem centrada nas pessoas, que podem ser pacientes, profissionais de saúde, técnicos, cuidadores ou familiares dos pacientes. O objetivo é não apenas criar produtos e serviços inovadores, mas também contribuir para um sistema de saúde mais humano, eficiente e acessível.
Conclusão
O design tem um papel insubstituível na humanização das soluções tecnológicas em saúde. Desde os avanços históricos até às inovações do presente, o foco nas pessoas tem sido a chave para o sucesso. No futuro, empresas como a Everythink continuarão a redefinir os limites entre tecnologia e humanidade, garantindo que o progresso seja sempre guiado pela empatia.
